domingo, 26 de agosto de 2007

Tristeza e Solidão

Tristeza e Solidão
Como uma tragédia, nos motiva a pôr para fora nossas tristezas e sentimento de solidão.
À luz dessa nova tragédia, vendo as entrevistas, a maioria dramáticas, outras inconseqüentes, epa! Inconseqüentes???
Sim inconseqüentes, quase todas elas dadas por personagens públicos, políticos, aproveitadores das luzes da ribalta, inevitavelmente acesas nestes trágicos momentos.
O porque da tristeza? Pela tragédia advinda da dor de pessoas que perderam, amigos, entes queridos, filhos, pais e pela impotência que sentimos nas pessoas, em quem depositamos nossas esperanças de segurança, perspectiva de vida, felicidade.
Porque solidão? Por constatarmos que estamos absolutamente sós, que não podemos contar com nada além de nós mesmos e de alguns eventuais amigos, isto é, os que tem a sorte de ter algum. Porque solidão? Porque somos um povo individualista, sem senso de coletividade, mal educado e que elegemos representantes medíocres, desonestos, incapazes e que regerão profundamente nossos destinos, durante o tempo em que estiverem nos "representando".
Veremos agora, durante o tempo em que o assunto der IBOPE, intermináveis análises de pessoas completamente ignorantes no assunto, mas que nos sugeitarão à exposição de suas idéias imbecis, voltadas puramente para sua aparição na mídia, dizendo como todos os outros são responsáveis por mais esta tragédia. Vide a tragédia do acidente do vôo da Gol, o que saiu daquilo? Até agora nada, os problemas no setor permanecem.
É, sinto-me triste pela perda de tantos, solitário por estar consciente que desta tragédia, nada de útil será aprendido. Se a real causa do acidente foi um erro do piloto, se foi o inevitável acaso estatístico ou se foi novamente resultado da incompetência, negligência, com que somos administrados, acredito que nunca realmente saberemos e isto porque talvez hajam interesses "maiores", que decidirão o que é conveniente sabermos.
Tristes e solitários, é como muitos estão se sentindo nesse trágico momento. Para o mesmo não ser inútil, devemos ouvir atentamente essas entrevistas para sabermos, ou pelo menos desconfiarmos, de quem são os sinceros, honestos e quais são os chacais e hienas, que normalmente se aproveitam dos cadáveres, para sua subsistência política e econômica.
Espero sinceramente, que alguns integrantes da mídia responsável, são poucos também, mas existem, utilizem seu poder de divulgação e não desistam de perseguir a verdade dos fatos.
Essa verdade não é só para evitar novas tragédias como essa, pois elas certamente ocorrerão, mas que pelo menos ocorram por obra do acaso, ou das impiedosas leis da estatística e não pelo descaso, desonestidade e negligência, características dos interesses políticos, de poder, ou de ganância econômica.

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