segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cultos ou “Populares”?

E o assunto daquela publicação endossada pelo MEC continua (recuso-me a chamar aquilo de livro). Assisti a uma entrevista no rádio do carro, sobre o assunto, onde o entrevistado era um professor (que aliás tem doutorado) do curso de Letras da UEM. A cada entrevista sobre o assunto me surpreendo mais, ouvi daquele douto mestre, que temos um idioma falado e outro escrito......... Interessante nunca havia pensado nisso, fui ensinado que temos um só idioma, regido por leis gramaticais, um tanto complexas é verdade, mas que em principio fala-se como se escreve e vice versa. O douto mestre passou a maior parte da entrevista desculpando os conceitos daquela ridícula publicação, porque será toda esta defesa? A autora do livro é parente do Lula? Algum expoente do PT? Parente do Lula acho difícil, pois acho pouco provável que tenha um parente capaz de escrever mais que uma carta, quanto a ser uma petista eminente, pode ser, afinal como já disse há uma aparente intenção de facilitar o ensino do nosso idioma, para proporcionar à grande massa, a possibilidade de ler as “cartilhas” ideológicas do partido. Como nosso idioma não tem uma estrutura gramatical simples, isto dificulta atingir o objetivo, dessa alfabetização a toque de caixa.

De qualquer maneira não conseguia desligar o rádio, não porque estava aprendendo algo, mas porque a cada momento, ouvia novas e incríveis conceitos linguísticos, ditos por um “doutor” em letras, que naturalmente deveria ter algo inteligente a dizer, aliás o douto professor deve ter gostado daquela publicação mesmo, pois passou várias vezes pelo “os peixe” e similares. Deve ter ficado mais seguro para dar a entrevista. De qualquer maneira, nem vou declinar o nome do entrevistado, para não ser acusado de “preconceito linguístico”, logo logo isto vai dar cadeia, como acontece com a homofobia (o que por sinal eu apoio, afinal todos tem o direito de ser o que quiserem).

Eu devo ser muito reacionário mesmo, afinal eu me apego irracionalmente à lógica, fui ensinado, instruído mesmo, a utilizar corretamente nosso idioma, nunca fui um literato, também tenho minhas dificuldades, no uso correto de nosso idioma, mas faço uma força danada para usar a “norma culta”(??). Nunca havia visto esta definição, do português correto, culto talvez seja quem gosta de ler para se instruir e talvez usar um vocabulário, mais abrangente e variado, que vem da prática da leitura de autores um pouco mais instruídos e cultos, que os prestigiados pelo MEC do Hadad/Lula.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fascismo?!!!!

Continuando o assunto da apologia do uso errado do nosso pobre idioma, presenciamos uma defesa apaixonada, pelo “ministro” Haddad, condenando a atitude “fascista” de quem critica a referida publicação, distribuída pelo MEC. Conforme o “ministro”, a condenação da publicação (recuso-me a chama-la de “livro”) é comparável à queima dos livros pelo regime nazista, que de acordo com ele, condenava os livros sem sequer lê-los, característica de regimes fascistas, pois bem o fascismo tentava mesmo apagar as ideologias contrárias, impedindo que as pessoas tomassem conhecimento das mesmas, o surpreendente é o “ministro” citar como exemplo, o que Stalin fazia, onde mandava queimar os livros depois de lê-los.......?!!!

Estranho, o “ministro” que administra a educação e a cultura, não deve possuir nem uma nem a outra, afinal se ele tivesse “estudado” e ou lido (em português culto) sobre o assunto, continuaria a citar Stalin como exemplo? Melhor ainda, o que ele quer dizer com isso, que Stalin era um democrata? Nem nas respostas mais pitorescas dos ENEM´s da vida encontraríamos tal descalabro, o mais provável é que ninguém sequer saiba, quem foi Stálin, confundindo-o com um “eStalin” em bom português mineiro. O simples fato de ter citado este exemplo, deixa transparecer o que está atrás disso tudo. Os ideólogos de sua corrente política, anteveem um campo fértil, para a longo prazo doutrinar uma população quase totalmente ignorante, em decorrência de décadas de degradação, da qualidade de nossa educação, onde sequer os professores, escapam dessa péssima formação, eles mesmo mal sabendo utilizar o idioma que pretendem ensinar. A razão dessa péssima qualidade dos professores é a baixa remuneração dos mesmos, pois o dinheiro que seria usado para proporcionar salários decentes, vai para o bolso dos nossos “doutos” legisladores, os quais também tem pouca intimidade com o uso do idioma, bastando termos a paciência de assistirmos algumas entrevistas, ou discursos proferidos pelos mesmos.

Há quem diga, como vi, que estou com paranoia anticomunista, não é isso, só um parvo almeja a volta de uma ideologia, que caiu por si só, por não cumprir as expectativas dos povos a ela submetidos, o que querem ver de volta é a estrutura de poder, originária do comunismo haja visto a China, que reinventou o mesmo. Para isso é necessário uma doutrinação de longo prazo, onde o uso correto do idioma é secundário, o importante é facilitar a alfabetização das futuras gerações, ensinando pelo menos o reconhecimento das palavras, sem o uso de regras complicadas (pois nosso idioma tem realmente uma gramática complexa, que poucos “professores” assimilam), facilitando a formação de pseudo professores, motivados ideologicamente.

O absurdo é ter de ouvir um “ministro” fazer uma apologia tão estúpida, característico de quem julga seus interlocutores estúpidos e ignorantes, incapazes de enxergar o que há por trás disso tudo. è claro que tudo isso faz parte de uma estratégia de longo prazo, onde esperam estar no poder para ver frutificar suas intenções.

Enquanto isso continuamos a assistir “os ministro” defender “sua políticas” revolucionária de “melhoração” da “Instrusão” “das pessoa”.

Continuem votando nessa corja.