O palavrão

Finalmente a redenção da "merda", a partir de agora não mais será inconveniente ou falta de educação usa-la. Afinal o "presidente" avalizou-a. "Nunca antes na história deste país" tivemos um presidente tão eclético, ele contribui com o enriquecimento de nosso vocabulário, além de parte dos pobres, pelo menos o vocabulário é enriquecido sem custo, sem novos impostos.

Preparem-se para novidades em nosso vocabulário, antes das próximas eleições.

Aliás estas eleições prometem ser as mais violentas da "história de nosso país", como tudo que ocorreu no governo deste "presidente". Não me julgo mais esperto ou sagaz que ninguém, mas não é possível que ignoremos o culto à personalidade instituído neste governo, é o primeiro passo para um futuro eventual regime totalitário, travestido de legalidade, como o faz Chávez.

A indiferença pelos escândalos, pelos discursos chulos, pelo fisiologismo descarado no congresso, pelas imagens que"não falam por si só", pelos que"roubam mas fazem", indicam para o "presidente" e seus seguidores, que o caminho está aberto para novas e audaciosas investidas, contra as liberdades constituídas, como ocorreu há pouco no Supremo Tribunal Federal, sobre a liberdade de imprensa. Quem ouviu o voto do presidente deste tribunal, os contra argumentos do ministro Carlos Ayres Brito e prestou atenção, deve ter sentido um arrepio na espinha.

Fala-se muito do período da "ditadura", que foi sem dúvida um período do qual podemos ter vergonha, mas comparado às verdadeiras ditaduras, foi uma brincadeira, como tudo parece ser em nosso país. O maior mal decorrente da nossa "ditadura", não foram as ações diretas dos militares da época, eles mesmos membros de uma pseudo classe média, temerosa da instalação aqui, de um regime comunista que se não deu certo no resto do mundo, imaginem o que seria aqui, afinal o Partido Comunista Brasileiro foi único partido corrupto desta linha política, que se tem notícia, o maior mal foi ter possibilitado à elite que avalizou o golpe, o planejamento estratégico do país, que foi o real desastre, haja visto o que ocorreu na educação, nas políticas sociais, que em última instância são os maiores responsáveis pelo caos social em que vivemos e a lamentável qualidade de nosso ensino. A "estratégia" da elites, comandadas na época por uma maioria de políticos nordestinos, muitos ainda remanescentes nos dias de hoje, era manter o povo na ignorância, como é feito no norte e nordeste do país, para te-los dóceis como sempre foram.

O nosso "presidente" usa a imagem de "vítima da ditadura", para legitimar suas ações, assim como sua pretensa sucessora, "guerrilheira de respeito" que manipulam a própria história para avalizar suas ações e intenções inconfessáveis.

O "presidente" só é vítima da própria incompetência em operar uma máquina operatriz, o que lhe custou o dedo minguinho, dando um certo "charme" a sua imagem.

Sim agora me sinto a vontade para usar "merda" mais livremente, pelo menos isso.........

LEMBREM-SE DA ELEIÇÕES DO PRÓXIMO ANO, NÃO SE IGUALEM AOS ATUAIS REPRESENTANTES NO CONGRESSO, VENDENDO SEUS VOTOS...........

Esperança

Depois desses dias, presenciando esta ópera bufa em Brasília, sempre Brasília, surge no horizonte um lampejo de esperança, como sempre partindo da juventude mais esclarecida, que é a única esperança de algum futuro para este país. Mas o perigo é que estes rompantes costumam ter pouco fôlego, basta o governador Arruda empurrar com a barriga mais algumas semanas este escândalo, aí chega o natal, festas de fim de ano, muita comemoração, a mensagem de fim de ano do "presidente" e a memória e disposição de protesto se esvaem.

Como soube, o governo deste senhor parece ter sido bom, comparado com o que não sei, mas de qualquer maneira tem sido bom, isto talvez o salve dentro do conceito da aceitação do governante que  "rouba mas faz". Parece que aquela excrescência chamada Joaquim Roriz, também se encaixaria nesta categoria dos que "roubam mas fazem", então já pensaram? No ano que vem os dois, antes aliados, agora adversários, lutariam pelo voto de milhares de eleitores que ficariam indecisos quanto a qual deles "roubaria e faria" mais.

É, a esperança surgiu no horizonte, ofuscada por uma nuvem gerada pelos que "roubam mas fazem".

Prefiro acreditar que a esperança, representada por estes jovens indignados prevaleça, entretanto a conjugação deste novo "verbo composto" (??? será que nosso idioma aceita esta nova figura de linguagem?) pode ser a chave nesta próxima eleição, no mínimo de uma maneira subliminar, afinal este verbo está oculto em toda propaganda gerada pelo governo atual, para justificar tudo que possa parecer eticamente reprovável.

"Nunca antes, na história deste país" usou-se tanto este conceito, divulgado pelo saudoso, para alguns, Adhemar de Barros um ícone insuspeito até alguns anos atrás, ressuscitado pelos expoentes desta nova ordem política que parece que será dominante por muito tempo ainda.

Como já disse algumas vezes, este governo provavelmente elegerá seu sucessor, usando este conceito subliminar, já que inegavelmente o país evoluiu, a economia continua sólida e estável e sua oposição, a cada dia que passa, reafirma sua mediocridade.

O que resta é este lampejo de esperança, que no passado derrubou ditaduras e governos aparentemente sólidos e poderosos.

SAIAM NAS RUAS, PROTESTEM, MAS SOBRETUDO VOTEM, NÃO VENDAM SEU VOTO COMO O FAZEM OS SEUS REPRESENTANTES ELEITOS POR SEUS VOTOS INDOLENTES.

A oportunidade de ficar calado

Nosso fantástico "presidente" (minúsculo mesmo) perdeu a oportunidade de fiar calado, quando comentou que as imagens da bandalheira no governo do Distrito Federal, "não falam por si" (sic). É mesmo que fala por si é ele mesmo, quando digo que este governo peca pelo cinismo, desonestidade e fisiologismo, tenho porque pensar assim, não importa o que digam meus desafetos.......rsrsrsrsrs,

O poder corrompe, mas o faz mais facilmente, a quem tem pouca convicção nos conceitos de honestidade e ética. Eles sabem que a massa de nossa sociedade indolente e omissa, aceita o que "rouba mas faz", senão porque teriam eleito alguém como o governador Arruda?

Assim como ele, muitos outros são eleitos e reeleitos, de forma quase criminosa, afinal o que esperar de alguém como este"governador" (este certamente minúsculo).

Eu sempre estimulo a participação de todos nas eleições, mas será que a célebre frase do Rei Pelé (este maiúsculo), é permanentemente verdadeira? Será que um dia ela não mais será válida?

É triste, mas este episódio passará e talvez este "governador"  seja reeleito nas eleições do ano que vem.

A verdade é que com o aval do nosso fantástico presidente, que não importa o que digam ele e seus seguidores, avalizou sim o comportamento do governador José Roberto Arruda, sim votem em quem ele indicar, mantenham esta geração de políticos no poder, mas NÃO RECLAMEM DE NADA NO FUTURO, APENAS OBSERVEM INDOLENTEMENTE A CARAVANA PASSAR SEM LATIR.