quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Esperança

Depois desses dias, presenciando esta ópera bufa em Brasília, sempre Brasília, surge no horizonte um lampejo de esperança, como sempre partindo da juventude mais esclarecida, que é a única esperança de algum futuro para este país. Mas o perigo é que estes rompantes costumam ter pouco fôlego, basta o governador Arruda empurrar com a barriga mais algumas semanas este escândalo, aí chega o natal, festas de fim de ano, muita comemoração, a mensagem de fim de ano do "presidente" e a memória e disposição de protesto se esvaem.

Como soube, o governo deste senhor parece ter sido bom, comparado com o que não sei, mas de qualquer maneira tem sido bom, isto talvez o salve dentro do conceito da aceitação do governante que  "rouba mas faz". Parece que aquela excrescência chamada Joaquim Roriz, também se encaixaria nesta categoria dos que "roubam mas fazem", então já pensaram? No ano que vem os dois, antes aliados, agora adversários, lutariam pelo voto de milhares de eleitores que ficariam indecisos quanto a qual deles "roubaria e faria" mais.

É, a esperança surgiu no horizonte, ofuscada por uma nuvem gerada pelos que "roubam mas fazem".

Prefiro acreditar que a esperança, representada por estes jovens indignados prevaleça, entretanto a conjugação deste novo "verbo composto" (??? será que nosso idioma aceita esta nova figura de linguagem?) pode ser a chave nesta próxima eleição, no mínimo de uma maneira subliminar, afinal este verbo está oculto em toda propaganda gerada pelo governo atual, para justificar tudo que possa parecer eticamente reprovável.

"Nunca antes, na história deste país" usou-se tanto este conceito, divulgado pelo saudoso, para alguns, Adhemar de Barros um ícone insuspeito até alguns anos atrás, ressuscitado pelos expoentes desta nova ordem política que parece que será dominante por muito tempo ainda.

Como já disse algumas vezes, este governo provavelmente elegerá seu sucessor, usando este conceito subliminar, já que inegavelmente o país evoluiu, a economia continua sólida e estável e sua oposição, a cada dia que passa, reafirma sua mediocridade.

O que resta é este lampejo de esperança, que no passado derrubou ditaduras e governos aparentemente sólidos e poderosos.

SAIAM NAS RUAS, PROTESTEM, MAS SOBRETUDO VOTEM, NÃO VENDAM SEU VOTO COMO O FAZEM OS SEUS REPRESENTANTES ELEITOS POR SEUS VOTOS INDOLENTES.

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