terça-feira, 30 de agosto de 2011

A governabilidade tudo justifica

Estas últimas semanas tem confirmado impiedosamente que nos últimos anos a corrupção, que já foi relativamente discreta, é o grande motor de nossa política. Com o advento de Lula, institucionalizou-se descaradamente as práticas corruptas que aos poucos chegam ao conhecimento de quem tem um mínimo de interesse. Há muito tempo tenho dito que somos um país de idiotas (inconformado também me incluo), que insistem em fingir que tudo está bem, já esteve pior economicamente, aí a razão de julgarmos que podia ser pior. Estas intenções do governos em divulgar o “grande esforço” para “economizar”, com o intuito de reduzir as dívidas e o déficit fiscal, são muito nobres e responsáveis, porém pouco significam frente aos prejuízos, causados pela corrupção por atacado, sim porque de uns anos para cá a roubalheira é praticada em grande escala, bilhões vão ralo abaixo, principalmente para financiar projetos de poder político, de todas as correntes não só do PT e aparentemente o grande arquiteto dessas ações parece ter sido o Sr. José Dirceu, que continua manipulando nos bastidores.

A sucessora de Lula, por ele criada, parece não sentir-se confortável em conviver com esta bandalheira toda, o que dá um certo alento, mas a verdade é que ela não tem nem cacoete de política, que possibilite a sua sobrevivência no poder, se não fizer concessões ao “establishment” da corrupção.

Dia após dia convivemos com a exposição de atos de corrupção, expostos ora pela oposição, ora pela situação, cada um utilizando a mídia que lhe serve quando é conveniente. Afinal a corrupção também tem a mídia aliada, que divulga só o que não afeta seu acesso ao dinheiro barato, que viabiliza seu crescimento. Basta assistir ao noticiário televisivo e escrito, dos diferentes conglomerados, fora algumas notícias mais evidentes, impossíveis de ignorar, cada um divulga o que serve seus interesses. De qualquer maneira, melhor assim do que nada, afinal os menos idiotas devem conseguir separar o joio do trigo.

Às vezes me encho de coragem e sintonizo as TV´s Câmara e Senado, só para não esquecer do que temos lá nos “representando”, sem falar no quadro controle da qualidade, do CQC, que insiste em expor o nível de conhecimento dos nossos “representantes”, que não conseguiu encontrar mais que um ou outro que soubesse quantos estados há no país!!. O que me revolta mais é que todos estes senhores, estão lá graças a esta grande multidão de idiotas e omissos, que elegem os Tiriricas (sim há muito mais que um), os Valdemares da Costa Neto, Malufs, Gim Argelos (este chegou como suplente) e Sarneys. Qual é o estado mais pobre e miserável da União? Um doce pra quem adivinhar (tá bom, Maranhão).

Só uma atitude poderá começar a mudar este estado de coisas, os idiotas saírem em massa nas ruas, como vemos nos países “mais atrasados” e como sucedeu aqui em 1963 (é verdade que o tiro saiu meio pela culatra) e em 1992. Nada assusta mais os velhos políticos, que o povo irado. Entretanto é uma possibilidade remota, pois como disse, a grande massa ainda tem a sensação que tudo está bem, há crédito farto, grandes possibilidades de consumo, come-se o que nunca se comeu antes na história desse país (ele sabe das coisas), afinal desde os romanos, o segredo do poder está no “panis et circenses”. Enquanto isso se mantiver, não há perigo do povo nas ruas, daí a preocupação do governo com o eventual recrudescimento da inflação.

Sob o pretexto da “governabilidade”, muita corrupção será tolerada, através de mensalões disfarçados, gerando as “comissões” dos que viabilizam esses mensalões.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Gatunagem Institucional

Continuamos os idiotas de sempre, já se perguntaram porque nós não vamos às ruas e fazemos um protesto monstro, contra a gatunagem, a corrupção institucionalizada? Talvez porque o monopólio das passeatas, esteja na mão dos Petistas e seus sindicatos solidários. Afinal como protestar, contra uma situação que lhes é conveniente? Vou dizer de novo, que não se trata de nada ideológico, o fato de não ser Petista não me impede de respeitar sua posição (equivocada a meu ver) ideológica, o “partido” tem uma ideologia em parte positiva, sobre os avanços sociais, o problema é que esta “consciência social”, serve de marketing para se manter no poder, beneficiando justamente quem votará neles, em troca da manutenção destas “políticas” sociais. O real objetivo deles á a permanência no poder, para manter a corrupção e a impunidade, viabilizando os esquemas que financiam sua permanência no poder. Esses episódios constantes de corrupção, seja ela através de quadrilhas instaladas nos ministérios, ou através da cooptação de grandes grupos econômicos (vide a fusão Pão de Açucar/Carrefour) com condições irrecusáveis de acesso ao capital barato do BNDES, subsidiado pelo nosso dinheiro, arrecadado por uma estrutura fiscal brutal, onde o que sobra de nosso salário é pouco mais de 15%, após os descontos na fonte e pelos impostos gerados por nosso consumo, essencial ou supérfluo.

Sim basta analisarmos, a incidência dos impostos em toda cadeia de consumo. Vocês viram alguma ação pelo governo, para ajudar a reconstruir o que foi destruído, naquelas catástrofes decorrentes de inundações, há um ano e meio no nordeste e no início deste ano, na região serrana do Rio de Janeiro? Viram a suspeita de manipulação das licitações para contratação das obras de reconstrução? Imagine se fôssemos sujeitos a terremotos, tsunamis e furacões. Alguém prestou atenção á destruição ocorrida no Japão? Viram que apenas três meses depois, a vida lá começa a se normalizar? Imaginaram algo assim por aqui? Lembram-se daquele pequeno acidente, com aquela fonte radiativa de Césio, há cerca de 25 anos atrás? Viram a reportagem, sobre os problemas com os resíduos radiativos remanescentes? Imagine se tivermos um acidente nuclear em Angra, acaba o cartão postal do Brasil, acaba a garota de Ipanema......

Dinheiro para isto temos, o país está ainda na crista da onda de um “boom” industrial, a arrecadação de tributos bate recordes, a dívida pública é muito inferior à de economias desenvolvidas, de países muito mais ricos que nós. Em parte isto se dá porque em 1994, implementou-se um plano econômico, que iniciou o saneamento de uma economia caótica, plano este que foi inteligentemente mantido pelo atual governo. Portanto, dinheiro existe, o problema é que prioritariamente, ele se destina a financiar a manutenção desta estrutura de poder, em seguida para comprar o apoio político desta estrutura e só o que sobra, para custeio da estrutura burocrática e algum investimento que justifica licitações fraudulentas, que alimentam a corrução no varejo.

Lembrem-se, que se tudo isto é possível, o que viabiliza tudo isto é a nosso comodismo, nossa falta de sentimento coletivo, nossa omissão, enfim nosso “dolce far niente”. Somos roubados sistematicamente, para financiar a corrupção no atacado.

O dia que o povo tirar a “bunda” da cadeira e experimentar algo semelhante, ao que ocorre na Europa e vemos nos noticiários, aí passaremos a ser um pouco mais respeitados por esta estrutura corrupta, passarão a ter um pouco mais de receio, de um monstro incontrolável representado pela “turba”, quando faltar dinheiro para as despesas mínimas. Porque vocês acham que o Plano Real deu certo? Não foi só porque, técnica e teoricamente foi bem elaborado, foi porque se não fosse implementado seria o caos, provavelmente veríamos o povo faminto nas ruas, destruindo tudo que encontrasse pela frente. Lembram-se daquela época? A memória coletiva é fraca, os jovens de hoje ou não tinham nascido ainda, ou eram muito pequenos, há uma geração nova que não sabe do caos em que vivíamos. A estabilidade econômica contrariou alguns setores, tais como o financeiro, que ganhavam dinheiro com a inflação galopante e olha que eles lutaram contra o Plano Real. Mas eles se adaptaram, hoje em dia não se queixam.

Não se enganem, como todos os ladrões e corruptos, eles vão testando nossa paciência, nossa falta de consciência, falta de interesse, a assim criam novos mecanismos, para por a mão no “dinheiro que não é de ninguém”, o nosso.

Apesar de ser um democrata convicto, não acredito que nosso sistema eleitoral, único no mundo, idealizado para a manutenção de uma “nomenklatura” corrupta no poder, vá viabilizar uma melhora no nível dos nossos representantes no congresso, a reforma do sistema eleitoral dificilmente vai ser implementada, por quem tem o interesse na manutenção do “status quo”, tirando de lado uma solução parecida com o que ocorreu em 1964, que já vimos que não é a resposta, sobra só a tomada das ruas pelo povo organizado, alguém vê isto como viável?.................

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cultos ou “Populares”?

E o assunto daquela publicação endossada pelo MEC continua (recuso-me a chamar aquilo de livro). Assisti a uma entrevista no rádio do carro, sobre o assunto, onde o entrevistado era um professor (que aliás tem doutorado) do curso de Letras da UEM. A cada entrevista sobre o assunto me surpreendo mais, ouvi daquele douto mestre, que temos um idioma falado e outro escrito......... Interessante nunca havia pensado nisso, fui ensinado que temos um só idioma, regido por leis gramaticais, um tanto complexas é verdade, mas que em principio fala-se como se escreve e vice versa. O douto mestre passou a maior parte da entrevista desculpando os conceitos daquela ridícula publicação, porque será toda esta defesa? A autora do livro é parente do Lula? Algum expoente do PT? Parente do Lula acho difícil, pois acho pouco provável que tenha um parente capaz de escrever mais que uma carta, quanto a ser uma petista eminente, pode ser, afinal como já disse há uma aparente intenção de facilitar o ensino do nosso idioma, para proporcionar à grande massa, a possibilidade de ler as “cartilhas” ideológicas do partido. Como nosso idioma não tem uma estrutura gramatical simples, isto dificulta atingir o objetivo, dessa alfabetização a toque de caixa.

De qualquer maneira não conseguia desligar o rádio, não porque estava aprendendo algo, mas porque a cada momento, ouvia novas e incríveis conceitos linguísticos, ditos por um “doutor” em letras, que naturalmente deveria ter algo inteligente a dizer, aliás o douto professor deve ter gostado daquela publicação mesmo, pois passou várias vezes pelo “os peixe” e similares. Deve ter ficado mais seguro para dar a entrevista. De qualquer maneira, nem vou declinar o nome do entrevistado, para não ser acusado de “preconceito linguístico”, logo logo isto vai dar cadeia, como acontece com a homofobia (o que por sinal eu apoio, afinal todos tem o direito de ser o que quiserem).

Eu devo ser muito reacionário mesmo, afinal eu me apego irracionalmente à lógica, fui ensinado, instruído mesmo, a utilizar corretamente nosso idioma, nunca fui um literato, também tenho minhas dificuldades, no uso correto de nosso idioma, mas faço uma força danada para usar a “norma culta”(??). Nunca havia visto esta definição, do português correto, culto talvez seja quem gosta de ler para se instruir e talvez usar um vocabulário, mais abrangente e variado, que vem da prática da leitura de autores um pouco mais instruídos e cultos, que os prestigiados pelo MEC do Hadad/Lula.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fascismo?!!!!

Continuando o assunto da apologia do uso errado do nosso pobre idioma, presenciamos uma defesa apaixonada, pelo “ministro” Haddad, condenando a atitude “fascista” de quem critica a referida publicação, distribuída pelo MEC. Conforme o “ministro”, a condenação da publicação (recuso-me a chama-la de “livro”) é comparável à queima dos livros pelo regime nazista, que de acordo com ele, condenava os livros sem sequer lê-los, característica de regimes fascistas, pois bem o fascismo tentava mesmo apagar as ideologias contrárias, impedindo que as pessoas tomassem conhecimento das mesmas, o surpreendente é o “ministro” citar como exemplo, o que Stalin fazia, onde mandava queimar os livros depois de lê-los.......?!!!

Estranho, o “ministro” que administra a educação e a cultura, não deve possuir nem uma nem a outra, afinal se ele tivesse “estudado” e ou lido (em português culto) sobre o assunto, continuaria a citar Stalin como exemplo? Melhor ainda, o que ele quer dizer com isso, que Stalin era um democrata? Nem nas respostas mais pitorescas dos ENEM´s da vida encontraríamos tal descalabro, o mais provável é que ninguém sequer saiba, quem foi Stálin, confundindo-o com um “eStalin” em bom português mineiro. O simples fato de ter citado este exemplo, deixa transparecer o que está atrás disso tudo. Os ideólogos de sua corrente política, anteveem um campo fértil, para a longo prazo doutrinar uma população quase totalmente ignorante, em decorrência de décadas de degradação, da qualidade de nossa educação, onde sequer os professores, escapam dessa péssima formação, eles mesmo mal sabendo utilizar o idioma que pretendem ensinar. A razão dessa péssima qualidade dos professores é a baixa remuneração dos mesmos, pois o dinheiro que seria usado para proporcionar salários decentes, vai para o bolso dos nossos “doutos” legisladores, os quais também tem pouca intimidade com o uso do idioma, bastando termos a paciência de assistirmos algumas entrevistas, ou discursos proferidos pelos mesmos.

Há quem diga, como vi, que estou com paranoia anticomunista, não é isso, só um parvo almeja a volta de uma ideologia, que caiu por si só, por não cumprir as expectativas dos povos a ela submetidos, o que querem ver de volta é a estrutura de poder, originária do comunismo haja visto a China, que reinventou o mesmo. Para isso é necessário uma doutrinação de longo prazo, onde o uso correto do idioma é secundário, o importante é facilitar a alfabetização das futuras gerações, ensinando pelo menos o reconhecimento das palavras, sem o uso de regras complicadas (pois nosso idioma tem realmente uma gramática complexa, que poucos “professores” assimilam), facilitando a formação de pseudo professores, motivados ideologicamente.

O absurdo é ter de ouvir um “ministro” fazer uma apologia tão estúpida, característico de quem julga seus interlocutores estúpidos e ignorantes, incapazes de enxergar o que há por trás disso tudo. è claro que tudo isso faz parte de uma estratégia de longo prazo, onde esperam estar no poder para ver frutificar suas intenções.

Enquanto isso continuamos a assistir “os ministro” defender “sua políticas” revolucionária de “melhoração” da “Instrusão” “das pessoa”.

Continuem votando nessa corja.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Preconceito linguístico?

Após as últimas eleições, decidi curtir minha frustração e optei pelo silêncio. Consegui mante-lo até há pouco, apesar do dia a dia de nossa política. Consciente de minha pecha de idiota, imposta pelas atitudes de nossos “representantes” no congresso, resisti bravamente a todas as provocações, nestes 5 messes deste ano. Num primeiro momento tive uma primeira impressão, positiva por sinal, da sucessora de LULA. Pelo menos não nos sujeitava quase que diáriamente a suas tiradas populistas, ao seu horrível manusear de nosso idioma..... Preconceito? Talvez, todos temos algum preconceito nos recônditos de nossa mente, alguns inconfessáveis, terrivelmente incorretos politicamente. Enfim foi um benvindo período de paz, quanto às insistentes aparições de nosso ex amado líder (führer?).

Sempre disse que o que preocupava, não era essa fachada populista e simpática, socialmente falando, afinal é inegável um certo avanço, indispensável às aspirações políticas futuras de grande “líder” (führer). O preocupante é a institucionalização da corrupção, a impunidade descarada defendida despudoradamente pelo nosso ex-füh..... ops. “líder”, a manipulação do fisiologismo inerente de nossos políticos. Sim há muito mais por trás dessa “nomenklatura”, que se instalou inspirada na burocracia soviética. Ah não! Diriam meus habituais críticos, paranoia anticomunista não!!! Ninguem seria estúpido o suficiente, para almejar o retorno do comunismo, nem mesmo os chineses, o que querem é a volta do domínio dos mais iguais, sobre os iguais, como diria Orwell.

A parte da corrupção que se tornou endêmica, aparentemente como algo que só nos resta conviver, há algo muito mais sério, no longo prazo, a manipulação da educação, através não só de material didático de péssima qualidade, quanto de conteúdo, visando a perpetuação da ignorância do populacho, mas também a introdução de propaganda política, haja visto a louvação ao grande führer. O que me motivou realmente a retomar uma postura de protesto, foi a introdução do novo conceito de ensino do nosso idioma, de maneira politicamente correta e sem “preconceito”..........como se falar correto fosse algo parecido com homofobia.

A a apologia do uso incorreto do idioma, sob pretexto de não “constranger” o interlocutor ignorante, ou vítima de professores medíocres, pois a mediocridade dos que lecionam é inacreditável, não generalizo, pois o real problema não está nos professores em si, mas na má remuneração que faz com que alguém com um mínimo de vontade de sobreviver, vá exercer qualquer outra profissão.

Este conceito de ensino e tolerância com o uso errado do idioma, é a mesma coisa que nivelar tudo por baixo, pelo medíocre, é simplesmente inacreditável. Tenho assistido a entrevistas onde interlocutores defendem aquela publicação, aceita pelo MEC, dizendo que seria a aceitação de hábitos linguísticos já arraigados!!! “os peixe” é uma expressão idiomática? Um dialeto? Não!! è apenas a demonstração de que a pessoa, não foi ensinada a usar corretamente seu idioma, talvez nem o seu professor soubesse como falar corretamente. De trás disso tudo, há demagogia, uma intenção inconfessável de dar a impressão, que assim aceitando essa excrescência, não estaríamos discriminando os ignorantes, assim eles podem permanecer ignorantes sem se sentir discriminados!!!!

Que atitude é essa? Tolerância com a situação inferior social, já que na realidade não há a menor intenção, de melhorar essa inferioridade social? Quem vai empregar um trabalhador, para desempenhar uma função mais bem remunerada, profissionalmente superior, ele um semi analfabeto? Isso é discriminação? Talvez o precedente seja termos eleito um semi analfabeto, reconhecidamente capaz no manuseio da política e que quer com essa aceitação, fazer média com futuros eleitores numa nova eleição.

Que o MEC tenha endossado essa publicação é sintomático, o “ministro” Haddad, muuuito próximo do ex-führer, faz muito bem a lição de casa, só não sabe gerir seu ministério, o ENEM que o diga. Agora querem lança-lo a candidato à prefeitura de São Paulo.

Com tanta coisa a ser feita no país, é sintomático que um grupo de ideólogos, gaste tempo para planejar uma degradação do ensino, pois é conveniente a manter a massa da população ignorante, apesar de no papel aumentar a população de estudantes, dando a impressão que a educação evolui. Nunca haverá evolução, sem valorizar os professores, estimulando uma melhoria na sua qualificação, através de salários dignos e que permitam o exercício estável da sua profissão.

O termo “gramática culta”, proferido como se fosse algo ao gosto dos “pequenos burgueses”, não tem o menor sentido, como se ser “culto” fosse algo característico das “elites”. Cultura nada tem a ver com o uso correto do idioma. Os ditos cultos, podem rebuscar o seu vocabulário, como o fazem os advogados, que por natureza usam o famoso “legalês”, muitas vezes incompreensível para o leigo. Seria então adequado, reeducar os doutos juristas, a usar uma linguagem mais popular? Ridículo não?

Qual será o próximo passo? Uma aritmética mais popular? Uma física menos “rebuscada”? Talvez aquele prédio que ruiu, construído pelo falecido ex deputado Sérgio Naya, tenha utilizado uma engenharia mais “popular”.

Estamos pagando caro pela nossa insistente indiferença ao ato de votar, que nos caracteriza como um bando de idiotas, aos olhos dos nossos “representantes” no congresso. Os mesmos, vão continuar a legislar em causa própria e como a grande maioria é tão ignorante como seus constituintes, haja visto o demonstrado nas entrevistas do hilário (porém trágico) CQC.