quarta-feira, 17 de junho de 2009

Judiciário lamentável

Sei que vou ser crucificado, por alguns conhecidos meus, que participam ou trabalham junto a este poder, mas é lamentável ver o que ocorre nesta instancia tão importante do poder, em qualquer país.

Na semana passada presenciamos um bate boca impensável, numa corte da importância do Supremo Tribunal Federal, que explica em parte o caos em que se encontra o judiciário. Levanta uma dúvida monumental, para nós meros mortais, excluídos dos segredos e chicanas do poder, quanto a probidade do atual presidente do Supremo, sim mais um presidente sob suspeita, adicionado a vários outros personagens, atualmente em cargos de "presidência".

Já tinha ouvido comentários, à boca pequena, sobre sua Exa. Dr. Gilmar Mendes, mas a mim me pareceu mais um daqueles boatos que normalmente são difundidos sobre qualquer personagem que detenha poder, entretanto ouvir de um outro membro deste importantíssimo foro de defesa final da  nossas instituições, é outra coisa. Ver um juiz declarar com todas as letras, que o presidente daquele tribunal, não teria estatura moral para presidi-lo é algo inédito e gravíssimo. Conforme declarações do presidente daquele tribunal, nada de grave ocorreu, numa nova demonstração de que não só os políticos julgam a população idiota, mas também quem é responsável por defende-los das injustiças do dia a dia, afinal ninguém sabe melhor que ele que termina tudo em pizza, principalmente se ele estiver envolvido.

Eu conheço bem, o que é depender da justiça para obtê-la e isso em um caso dito incontroverso, mas isso não se trata de puxar brasa para minha sardinha e sim comentar, que não só os políticos da nação nos julgam idiotas, mas os membros do judiciário e quem vive dos mecanismos da mesmo também. Posso até entender que assim pensem, pois ao contrário dos políticos, não dependem do voto universal e sim dos conchavos, com os mesmos políticos que deveriam fiscalizar e quando surgem membros novos do judiciário, dispostos a cumprir seu dever, em geral vão cumpri-lo em algum município esquecido da Amazônia.

Este tipo de corrupção, assim como na política, não é exclusividade deste nosso país, mas em poucos paises a certeza da impunidade é tão grande.

O dia em que conseguirmos votar um congresso, com "C" maiúsculo, a tarefa mais premente será fazer uma reforma deste arremedo de judiciário, com o qual somos obrigados a conviver.

POR ISSO SEMPRE TERMINO LEMBRANDO QUE O PRINCIPAL É VOTAR CONSCIENTEMENTE. LEMBREM-SE DISSO NA PRÓXIMA ELEIÇÃO.

Um comentário:

Opiniões disse...

Infelizmente é mesmo assim. Aqui o cuidado deverá ser ainda maior, por refletirem auilo que faremos nas urnas. Que façamos melhorar.