quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Discriminação

Está perto a votação da lei das cotas raciais, para ingresso nas universidades. Com a adição do critério de cotas para os estudantes das escolas públicas, aí sim vamos conseguir acrescentar a um novo nível de preconceito racial, o preconceito social. Assim vamos conseguir, ter problemas comparáveis a paises mais adiantados. Deveríamos copiar as qualidades e não os defeitos desses paises, até porque mesmo em paises como os Estados Unidos, África do Sul, entre tantos, já descobriram que a discriminação racial, não serve para nada, é um entrave à convivência pacífica, indispensável ao desenvolvimento econômico e social de qualquer povo. Até na Índia, país com uma população organizada por castas sociais e étnicas, já chegaram à conclusão, que não há progresso sem homogeneidade social e racial. A China está a caminho de um desenvolvimento espantoso, em parte devido ao abrandamento de um sistema de castas, que tem milhares de anos de tradição, que nem o radical sistema comunista de Mao conseguiu erradicar.
Mas como sempre, a nossa classe política só foca os interesses eleitorais, é muito mais fácil, e barato, a curto prazo, compensar um sistema educacional falido e sucateado, com medidas demagógicas e "politicamente corretas" sob o pretexto de "resgatar uma suposta dívida", decorrente dos tempos da odiosa escravidão. O preconceito racial é cultural, é resultado de ressentimentos que virão à luz, quando os brancos capazes, estudiosos e esforçados, perderem uma vaga, conquistada com dedicação e sacrifício, para alguém que tenha a pele mais escura, ou seja um advindo do sistema educacional público, de qualidade medíocre, só porque acharam uma fórmula mais barata, do que investir na qualidade do ensino, na qualidade dos professores da rede pública, com seus salários ridículos e humilhantes. Sim , aí vão conseguir criar além do ressentimento racial, o ressentimento social. Quem sabe o próximo passo é estudar o sistema de castas Indiano e criar uma lei para regulamenta-lo aqui.
Porque não seguir o exemplo da Coréia, que em algumas poucas décadas, transformou um país essencialmente agrícola, em uma potência industrial, do calibre de um Japão. Mas não, isto custaria muito, desviaria verbas de locais muito mais rentáveis à nossa classe política. Os únicos que podem repudiar, estas políticas inúteis e suas leis inócuas, somos nós como um todo, protestando em bloco, de modo a deixar os políticos inseguros quanto à nossa idiotice e omissão.
Já temos uma lei rigorosa, contra a odiosa discriminação racial, façam cumpri-la, nada mais.
TUDO ISSO PODE SER CORRIGIDO PELO VOTO, LEMBREM-SE DISSO.

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